A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou, por unanimidade, nesta terça-feira (20/07), em segunda e definitiva votação, a criação do programa Mães de Goiás. De autoria do governo do Estado, o projeto de Lei garante assistência social e financeira às mulheres que tenham filhos com até seis anos de idade e que vivem em situação de extrema pobreza. “Estamos voltando a atenção para as crianças e os jovens, principalmente os mais necessitados”, comentou o governador Ronaldo Caiado em vídeo nas suas redes sociais.
O programa concederá uma transferência de renda mensal no valor de R$ 250 às mães que se encaixarem nos pré-requisitos. A expectativa é atender cerca de 95 mil famílias.
“Sempre teremos a mão forte do Estado em cada lugar que for necessário para não admitirmos as desigualdades regionais e darmos a todo cidadão que mora em Goiás a condição de dignidade”, salientou Caiado.
O tesouro estadual deve investir mais de R$ 219 milhões na execução da proposta, via Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás, o Protege Goiás.
Todas as famílias contempladas com o programa de transferência de renda terão direito ao novo benefício por meio de um calendário progressivo de inclusão a partir do mês de setembro.
O Mães de Goiás nasceu dos estudos e debates do Governo de Goiás, por meio do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), com as prefeituras e integra os trabalhos do Programa Goiás Social, ação de governo criada pelo governador Ronaldo Caiado para o enfrentamento às desproteções sociais nos municípios goianos.
A presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais, primeira-dama Gracinha Caiado, destacou que a iniciativa aprovada, nesta terça-feira, marca o início de uma nova fase da recuperação e proteção social do Estado.
“Essa iniciativa será fundamental na nossa estratégia de proteção e desenvolvimento social. O Mãe de Goiás é um programa de transferência de renda, mas não vai ser apenas mais um programa compensatório. Ele será protetivo e focalizado na primeira infância, articulando de imediato com a educação, qualificação e com estratégias que já estão funcionando”, explica a primeira-dama.
O benefício será concedido às mães em situação de vulnerabilidade social, desde que os filhos com idade escolar estejam matriculados em alguma rede de ensino e com a carteira de vacinação atualizada.
Para garantir a permanência, as mulheres devem aderir aos cursos de capacitação profissional oferecidos, participar de reuniões socioeducativas, quando solicitado, e, se estiver gestante, realizar todos os exames relativos ao pré-natal.
As estratégias para adesão ao Mães de Goiás garantem a segurança alimentar da família, a partir do benefício financeiro, e ainda condicionam a manutenção do cadastro a fatores que favorecem o acesso ao ensino infantil e à saúde. A identificação das mulheres aptas ao programa será realizada com apoio do banco de dados do Cadastro Único, do governo federal.
O período de permanência no Mães de Goiás será de 12 meses. O prazo poderá ser prorrogado por até 36 meses, desde que cumpridos os compromissos assumidos pelos beneficiários no ato de adesão.