“O enredo do governo do presidente Bolsonaro parece ter sido escrito por um roteirista bêbado que, farto de ganhar a vida com trabalhos medíocres, resolveu, no meio do caminho, ter um ataque de sincericídio e reescrever a história como ela é, e não como a encomendaram”, escreve o jornalista Merval Pereira, em sua coluna desta quinta-feira.
“Ciro Nogueira já chegou ao topo do governo que iria prendê-lo, e o roteirista imaginou um advogado exibicionista, suposto defensor das liberdades públicas, mas que se especializou em soltar ladrões, dizendo que os vários processos a que Nogueira responde não o impedem de assumir um dos cargos mais importantes da República. Mas aí já seria imaginação demais”, aponta.