Durante o ato de desagravo público realizado na manhã desta quarta-feira (28/07), pela OAB-GO, o advogado Orcélio Ferreira Silvério Júnior, que teve suas prerrogativas desrespeitadas por Policiais Militares do Grupamento de Intervenção Rápida Ostensiva (GIRO), disse que quer Justiça. “Vou até o fim, com meus colegas e minha instituição, para responsabilizar os acusados”, ressaltou.
Nesta manhã, a seccional goiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO) desagravou o advogado. Conforme vídeos que circulam nas redes sociais, os PMs imobilizaram e atacaram física e verbalmente Orcélio Júnior, durante o exercício da profissão. O advogado foi agredido quando tentava intervir na prisão de um flanelinha.
O advogado, que foi preso na ocasião, afirmou que, após realização de exame de corpo de delito, foi novamente agredido por policiais já na Delegacia. Disse que foi torturado por duas vezes dentro do pátio da Central de Flagrantes e uma vez dentro da sala de triagem.
Durante o ato de desagravo, o advogado expressou alegria em receber apoio dos colegas da advocacia. “Isso só comprova que escolhi a profissão certa. Sinto muito orgulho em fazer parte dessa instituição chamada OAB. Sem ela (a OAB), provavelmente, eu não estaria aqui”, disse.
Questionado sobre os motivos que o levaram a interferir na ação policial, o advogado disse que são os mesmos que faria qualquer advogado agir: o juramento feito quando se tornou advogado (pegou a carteira da OAB). “E a ética, porque estudamos muito para combater toda ilegalidade. Diante daquilo que eu vi, eu não podia ficar parado”, explicou.
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