Uma ação conjunta entre as secretarias de Estado de Cultura e da Retomada de Goiás, GoiásFomento, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Goiás) e a Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), percorre municípios e povoados que fazem parte do Caminho de Cora para levar ajuda a pequenos empresários e artistas.
A iniciativa, que teve início no sábado (14/8), segue até domingo (22/8) em Corumbá, Cocalzinho, Pirenópolis, São Francisco de Goiás, Jaraguá, Itaberaí e cidade de Goiás, em locais como escolas, fazendas, pousadas e comércio.
Entre as atividades realizadas estão serviços de atendimento, consultoria, cadastro e treinamento de artistas e trabalhadores da área de cultura sobre os novos editais da Lei Aldir Blanc, além de uma busca ativa de proponentes das regiões que queiram pleitear o recurso. Também são entregues materiais de divulgação sobre a poetisa Cora Coralina (gravuras emolduradas, livros e banners), e kits de primeiros socorros por onde os peregrinos passam.
Outra frente de atuação são os cursos de produção de laticínios, de horticultura com a formação de hortas comunitárias, e consultorias de empreendedorismo, gestão de negócios e linhas de crédito, promovidos pelo Sebrae e pela GoiásFomento aos comerciantes da região.
“São programas que fazem a diferença na vida do pequeno ou médio empresário que passou por dificuldade na pandemia e para os artistas também, principalmente por se tratar de uma região com grande número de artesãos e músicos”, ressalta o secretário de Cultura, César Moura.
O Caminho de Cora Coralina é uma trilha situada no Estado de Goiás. Ao longo de seus 300 km de extensão, ele conecta diferentes municípios e unidades de conservação. O percurso se inicia no leste goiano, em Corumbá de Goiás, e segue para a Área de Proteção Ambiental (APA) da Serra Dourada, localizada na cidade de Goiás. A rota envolve outras localidades, como os municípios goianos de São Francisco de Goiás, Jaraguá, Itaguari, Itaberaí, além de oito povoados.
As diferentes cidades que compõem o trajeto são dotadas de alto valor histórico e cultural, e representam pequenos polos gastronômicos, artísticos, de ecoturismo e lazer. O caminho era utilizado por bandeirantes em busca de riquezas durante o período colonial.
O nome da trilha é uma homenagem à Cora Coralina, nascida na antiga capital do Estado, onde viveu boa parte de sua vida. O percurso foi inaugurado em abril de 2018, e possui trechos das poesias da escritora gravados ao longo do caminho.