Pouco antes das 8 da manhã desta sexta-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) conversou com apoiadores no cercadinho do Palácio da Alvorada. Ao grupo, atacou governadores, ministros, defendeu o tratamento precoce para Covid, a compra de fuzil pela população, criticou a vacina Coronavac e confirmou presença nas manifestações previstas para o feriado da Independência.
O presidente defendeu o armamento da população ao ser questionado sobre o que vai fazer pelos caçadores. “Tem que todo mundo comprar fuzil. O povo armado jamais será escravizado. Sei que custa caro. Tem um idiota lá ‘tem que comprar é feijão’. Cara, se não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar.”
Sobre Covid e economia, reforçou que não é possível parar o país. “O tratamento precoce deu certo para mim e para muita gente. Muita gente vai perder alguém para o coronavírus. Lamento. Acontece. A vida é essa. Agora, destruir um país por causa disso?” O chefe do Executivo atacou a vacina Coronavac. “Tô vendo essa vacina Coronovac.” Foi interrompido por uma mulher que gritou “é uma porqueira”. O presidente completou com “não posso nem dizer”. Produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, a vacina é eficaz no combate à Covid.