Por Silvana Marta
O ensino médio das escolas estaduais goianas avançou e passou a ocupar a 1ª posição no ranking nacional do Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico (Ideb), que mede a qualidade do ensino público e particular desde 2005, a cada dois anos.
Em 2011, Santa Catarina ocupava o primeiro lugar. Em 2014, o estado sulista caiu para o sexto lugar, enquanto Goiás passou a ocupar a primeira posição.
Segundo o MEC, dois fatores foram fundamentais para que Goiás ocupasse o topo do ranking: o avanço da qualidade do ensino resultando em melhores notas nos testes e a taxa de rendimento (aprovação, abandono escolar e reprovação).
O Estado avançou de 0,83 em 2011 para 0,88 em 2014. Marconi Perillo era governador (2011-2018). O extraordinário avanço da educação em Goiás deve-se a um conjunto de ações, e principalmente à sua forma arrojada de governar. Perillo nunca teve medo de mudanças, e as fez profundamente em toda a estrutura educacional do estado, inclusive tendo mudado a legislação para que os professores pudessem se aperfeiçoar e se engajar neste movimento revolucionário. É primordial mencionar também as reformas estruturais prediais das escolas para melhor ambientação educacional.
Portanto, o 1º lugar no IDEB foi fruto de uma ação educacional revolucionária em várias frentes que deu certo.
Somam-se ao conjunto de mudanças estruturais experimentadas pela educação pública estadual de Goiás nos governos Perillo à formação impecável do Conselho Estadual da Educação (CEE). O então governador conseguiu reunir, de uma só vez, nomes como Maria do Rosário Cassimiro (ex-reitora da UFG), Iara Barreto (ex-Pró-Reitora da Ass. da Comunidade universitária e Pró-Reitora de Graduação da UFG), Antônio Cappi (Professor titular do departamento de filosofia da UFG até sua aposentadoria), Eduardo Mendes Reed (Colégio Objetivo), dentre outros, no Conselho Estadual de Educação de Goiás (CEE), cuja formação eclética (tendo representantes do ensino público, privado, presidentes de sindicatos educacionais e associações), foi modelo para os demais estado da federação. Foi por isso que o Conselho de Educação (CEE) com essa formação ficou conhecido como o ‘Dream Team da Educação’ de Goiás e do Brasil.
O objetivo dos conselheiros era intensificar as ações de modo que a sociedade reconhecesse no Conselho um grupo de pessoas interessadas em resolver seus problemas. O lema era ser transparente e participativo.
E conseguiu.
Foi no governo Marconi Perillo que o CEE conseguiu uma denúncia formal de bullying praticado nas dependências de uma escola particular da capital, pelo Ministério Público Estadual de Goiás, contra os alunos transgressores. Esse fato passou para os anais da história da educação de Goiás.
Goiás foi primeiro lugar no IDEB não só em 2014, mas também em 2017 (Ensino Fundamental II e Ensino Médio), e em 2019, superando todas as metas nacionais, atingindo novamente o primeiro lugar no ensino médio, tornando-se a única unidade da Federação a conseguir tais resultados. O índice se refere aos anos de 2018/2019, e portanto, herança da boa administração de Marconi Perillo (que ainda era governo em 2018).
Trabalho se chama o legado deixado por Marconi Perillo durante os seus 4 governos em Goiás.
Quem fez, prova que fez e fará muito mais. A gente era feliz e não sabia.