Você sabia que a energia total gasta com motores elétricos, refrigeração, ar comprimido e iluminação pode representar mais de 50% dos custos em energia da sua empresa? Com constatações como essa e diante da atual crise hídrica e do Programa de Redução Voluntária do Consumo de Energia Elétrica para unidades consumidoras do Sistema Interligado Nacional, a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) lança, nesta sexta-feira (03/09), às 9 horas, via Zoom Cloud Meetings, a cartilha Orientações para Eficiência Energética na Indústria. A ação, proposta pelo presidente da Fieg, Sandro Mabel, mostra aos empresários goianos formas simples e cotidianas de baixar o consumo de energia dentro das indústrias, sobretudo diante do risco de apagão no atual cenário de escassez hídrica.
“Estamos passando pela mais grave crise hídrica dos últimos 91 anos. É fundamental que toda sociedade una esforços!”, frisa Sandro Mabel. De acordo com dados da CNI, a indústria é responsável por cerca de 41% do consumo de energia elétrica do País, com 573 mil unidades consumidoras industriais. Somente em Goiás, são 20.234 estabelecimentos do setor, que geram 318.276 empregos.
“A energia é insumo básico para operação das indústrias. Em um momento que lutamos para retomar o crescimento e minimizar os impactos econômicos da pandemia, o risco de apagão é um balde de água fria na recuperação da produção e dos empregos. Todos precisamos fazer nossa parte para evitar esse cenário”, defende.
Com a cartilha, a Fieg busca promover e difundir o uso eficiente de energia no segmento industrial, sem comprometer a segurança, a qualidade e a capacidade de produção. A publicação abrange os principais usos de energia elétrica no processo produtivo, visto que o setor apresenta grande variedade de atividades.
SAIBA MAIS
Em vigor desde 23 de agosto de 2021, o Programa de Incentivo à Redução Voluntária do Consumo de Energia Elétrica para unidades consumidoras do Sistema Interligado Nacional concede bônus a indústrias que economizarem energia. O objetivo é atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN), em meio à crise hídrica que afeta os reservatórios das usinas hidrelétricas. O programa, de caráter “excepcional e temporário”, terá duração até 30 de abril de 2022.