Neste 21 de setembro, em que se reconhece o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), por meio da sua Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CDPcD), destaca a importância social dessa data para a conquista de direitos das pessoas com deficiência.
O presidente da CDPcD, Diego Magalhães, avalia que o dia possui triplo significado: de referência, reflexão e resiliência. “Por ser uma data de conscientização, um marco temporal estabelecido para a sociedade rememorar as dificuldades enfrentadas pela pessoa com deficiência ao longo dos “anos de luta”. Por despertar na sociedade e no indivíduo a empatia, colocar-se no lugar do outro, o qual é pessoa com deficiência. Visualizar-se no outro faz diferença, evita o preconceito. Por resistir aos obstáculos da vida cotidiana, enfrentar os impedimentos físicos, comportamentais ou sensoriais”, afirma.
O advogado ressalta que não é uma experiência simples ser pessoa com deficiência “em uma sociedade que não se adequa a essa realidade para oferecer segurança, autonomia e aceitação”. “Mas isso não retira a imensa capacidade do ser humano de se adaptar, superar e vencer. O dia de luta da pessoa com deficiência pode mostrar inúmeras histórias de vida de pessoas que existem em sua individualidade, com perfis únicos e não são diferentes de outras pessoas”, reflete.
Setembro Verde
Na edição de 2021, a campanha Setembro Verde promoveu uma série de lives transmitidas no perfil do Instagram da Comissão. Aposentadoria, educação e mercado de trabalho, discriminação da pessoa com deficiência, direitos trabalhistas e as normas sancionadas na pandemia da covid-19 foram algumas das temáticas discutidas.
As lives contaram com a participação de advogados militantes pelos direitos da pessoa com deficiência e instituições parceiras como OAB – Seccional Minas Gerais (OAB-MG), Defensoria Pública de Goiás, Ministério Público do Trabalho (MPT).
Além da programação online, a CDPcD apoiou a realização de iniciativas por instituições parceiras, como a UFG, Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), Câmara Municipal de Goiânia, Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO) e UniGoiás.
