O pré-candidato à Presidência da OAB Goiás, Pedro Paulo de Medeiros, recebeu apoio dos advogados e ouviu os anseios da classe, em Pirenópolis. Na ocasião, os advogados Iury Jaime e Yedda Siqueira anunciaram apoio a Pedro Paulo e também suas pré-candidaturas à Presidência e Vice-Presidência da Subseção de Pirenópolis.
Pedro Paulo de Medeiros está percorrendo o interior e ouvindo os advogados sobre os anseios da classe e destacando a importância da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) na sociedade. Medeiros tem o objetivo de proporcionar mudanças drásticas na OAB-GO, por entender que a advocacia está desassistida pela instituição.
Pedro Paulo reitera o desejo de trabalhar pela advocacia e cumprir todos os compromissos assumidos. Ao falar de sua vida profissional e de seus 18 anos de prestação de serviços à Ordem, destaca: “É algo dentro de mim. Não suporto nada mais ou menos, pela metade ou malfeito. Por isso, como não vou querer reeleição, preciso e vou efetivar todas as minhas promessas de campanha. Não será a OAB que nos servirá. Nós serviremos à Ordem e sairemos da gestão com a sensação de missão muito bem cumprida”.
Medeiros recorda que começou a trabalhar pela OAB-GO como estagiário e ao longo dos anos chegou a conselheiro federal. “Sempre pensando na instituição que me representa, viajando pelo interior para dar cursos gratuitos, palestras, atuando depois no País, em defesa de nossas prerrogativas, porque penso que, se fortaleço a Ordem, se promovo sua grandeza, independência institucional e valorização, serei não apenas eu como todos os colegas, e também a sociedade, por exemplo, como os beneficiários diretos disso”.
VOTOS INADIMPLENTES
Pedro Paulo recorrerá da decisão da OAB GO que negou o pedido para que os advogados inadimplentes, por causa da anuidade, possam votar na eleição, prevista para novembro, até a última instância.
Pepê lamentou que a própria gestão da OAB-GO não tenha tido as iniciativas de tanto permitir o voto dos inadimplentes como de realizar a votação online, justamente neste período de crise e pandemia.
Pedro ressalta que muitos escritórios fecharam as portas e diversos advogados precisaram buscar outras fontes de renda, passando a trabalhar como motoristas de aplicativos, por exemplo. “É um fato para o qual a Ordem não poderia fechar os olhos. Cabe à instituição ser a primeira a socorrer os colegas diante dessa situação de extrema gravidade. Mas não. Além de sequer oferecer um auxílio-emergencial, não abre mão de pressionarem os colegas que querem votar, mas estão inadimplentes, a regularizarem sua dívida antes das eleições, como forma de forçá-los a pagá-la a qualquer custo. Isso sem falar que a anuidade da OAB-GO é a segunda mais cara do país. Inconcebível isso”.