A primeira-dama Michelle Bolsonaro, de 39 anos, poderia ter se vacinado no Distrito Federal em 23 de julho. No entanto, ela preferiu se vacinar apenas esta semana, em uma viagem para Nova Iorque, nos Estados Unidos. A decisão de driblar a oferta de vacinas do Sistema Único de Saúde (SUS) no seu país natal foi confirmada pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) nesta sexta-feira (24).
“Antes de retornar ao país, [Michelle Bolsonaro] submeteu-se ao teste de PCR, obrigatório para autorização de embarque e, durante a realização da testagem, a Primeira-Dama foi indagada pelo médico se ela gostaria de aproveitar a oportunidade para ser vacinada”, diz a Secom em nota. “Como já pensava em receber o imunizante, resolveu aceitar”.
A nota encerra dizendo que a primeira-dama “reitera a sua admiração e respeito ao sistema de saúde brasileiro, em especial, aos profissionais da área que se dedicam, incansavelmente, ao cuidado da saúde do povo”.
Michelle retornou ao Brasil junto do marido, o presidente Jair Bolsonaro, na quarta-feira (22), após o discurso na Organização das Nações Unidas (ONU). E é por aqui que ela deve tomar a segunda dose – já que o presidente não possui agendas internacionais no horizonte. Bolsonaro ainda recusa a se vacinar contra a covid-19 ou a confirmar que foi vacinado.