domingo , 24 novembro 2024
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“É preciso ter coragem para lutar pela advocacia jovem”, diz Pedro Paulo de Medeiros

O  “Rolê da Advocacia Jovem 2.0”, realizado na noite de quinta-feira 23, no escritório político do pré-candidato à Presidência da OAB, Pedro Paulo de Medeiros, foi um sucesso. Dentre os assuntos e propostas abordados por Pepê durante o evento, destaques para a ausência de recursos para iniciar a carreira, piso salarial baixo, obrigatoriedade de pagamento da anuidade, a necessidade de experiência prática na profissão para conseguir uma chance de entrar pela primeira vez em um escritório e a impossibilidade de participar do Conselho Seccional da OAB-GO, entre outros.

O advogado Guilherme Augusto, membro da advocacia jovem em Goiás e coordenador da pré-campanha relativa à jovem advocacia relatou diversas dificuldades enfrentadas pelos iniciantes na carreira e assegurou  enxergar esperança no movimento liderado por Pedro Paulo. “Pedro Paulo reúne algo fundamental para garantir solidez e inovação à Ordem: ele é jovem e é experiente. Começou muito cedo. Então vai saber administrar e, mais que isso, demonstra compromisso real conosco. É isso que me motiva a falar com todos os colegas e apresentar suas propostas. Porque elas me atendem, elas atendem meu anseio, que não difere de qualquer um que esteja tentando dar os primeiros passos na advocacia”, afirmou.

Na ocasião, Pedro Paulo destacou que a advocacia precisa ser respeitada e unida mas lembrou que, para lutar pelas principais demandas da classe, é preciso coragem. “Não vai ser fácil. Há empecilhos, há resistências de vários lados e por diversos motivos. E é por isso que muita coisa não muda há muito tempo na OABGO, mesmo sendo notório que a mudança é não apenas necessária, mas incontornável. A advocacia quer mudança. É preciso uma nova prática, uma nova forma de ser advogado, de ser OAB. Mas mudar exige adaptação e há quem resista a isso. Então, estejam certos de que nossa batalha exigirá persistência e coragem, mas valerá a pena ao final”, salientou.

Pepê ressaltou seus principais projetos para a advocacia jovem, dentre os quais se destacam o Programa Anuidade Zero, que desobrigará os profissionais com até 3 anos de inscrição da OAB-GO de pagarem anuidade; e o Fundo OAB Goiás para a Advocacia em Início de Carreira, que tem por objetivo disponibilizar recursos, com o apoio da Caixa de Assistência dos Advogados (Casag-GO), para que os recém-ingressos na advocacia possam iniciar suas carreiras. “Vamos também batalhar duramente por um ponto muito sensível para toda a classe, mas especialmente para os novos advogados, que é a aprovação do projeto de lei que cria o piso salarial da advocacia, a ser praticado em todo o Estado de Goiás”, pontua Pedro Paulo.

Pedro, sendo eleito, promoverá a gratuidade de todos os cursos oferecidos pela Escola Superior da Advocacia (ESA) aos advogados com até 5 anos de inscrição, e instalará uma Mentoria de Experiências, onde profissionais referência na profissão serão sistematicamente convidados a compartilhar suas experiências e orientar os jovens advogados acerca dos problemas enfrentados por eles na prática.

Por meio de um Programa de Consultoria de Gestão de Escritório, Pepê pretende, ainda, capacitar os novos inscritos a gerenciar escritórios e adquirirem conhecimento para identificar oportunidades de crescimento no mercado de trabalho; ao passo que, com a criação do Fórum Permanente de Marketing Jurídico, fomentará a formação de grupos de estudo e discussão com foco na publicidade e marketing jurídico.

Advogados que desenvolverem soluções inovadoras que facilitem o dia-a-dia da advocacia serão, pelo programa de gestão de Pedro Paulo, reconhecidos com o Prêmio Startup – Inovação e Desenvolvimento. “Vou também implantar o Programa Trainee da OAB Goiás, que será gratuito e com duração de um ano, com cursos práticos e direito a um estágio remunerado em um escritório de advocacia ou instituição parceira”, garante Pepê, que proporcionará, também, eventos mensais denominados “Oportunidades e Empregos”, com o objetivo de facilitar a inclusão dos jovens advogados na carreira, e nos quais esses serão apresentados a escritórios de advocacia e vice-versa.

Além de tudo isso, Pedro Paulo defende que os advogados em início de carreira tenham voz nas decisões. “Se eleitos, criaremos um Conselho Seccional da Jovem Advocacia. Serão escolhidos, por votação direta, 20 advogados, com até 5 anos de inscrição, que tratarão das demandas desse segmento que está esquecido pela atual gestão”, assegura.