Impulsionado por indústria, comércio, construção civil e serviços, associado à conjuntura favorável do agronegócio e ao aumento das exportações, o Centro-Oeste vem se destacando e se mostrando como um importante hub de negócios no País.
Nesse cenário, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, participou nesta manhã (20/10) da primeira edição do Centro-Oeste Avança, evento on-line realizado pela Amcham Brasil, em parceria com a própria Federação. O bate-papo foi apresentado pelo superintendente na Amcham Brasil, Rafael Dantas, com mediação do vice-presidente, Abrão Neto.
“É com grande satisfação que participamos desse talk-show O Centro-Oeste Avança, com presença das principais lideranças empresariais do Distrito Federal, de Goiás e Mato Grosso do Sul. Trata-se de um bate-papo oportuno neste momento de retomada das atividades em meio à pandemia da Covid-19, quando a economia esboça reação, apontada na última pesquisa industrial anual, com o Centro-Oeste registrando o maior aumento de participação do VTI (valor de transformação industrial) da indústria nacional”, disse Sandro Mabel.
O dirigente da Fieg ressaltou o empenho da Federação na busca pela industrialização do Estado. “Nós temos lutado muito pela política de exportação. O caminho é processar os produtos que nós produzimos, e não mandar o produto in natura para ser processado fora do País. O exemplo é o que Mato Grosso do Sul está fazendo. Também precisamos de uma política de incentivos fiscais para atrair mais indústrias”, pontuou.
Ao falar sobre qualificação profissional, Sandro Mabel destacou os altos investimentos do Sistema Fieg/Sesi/Senai em qualificação de mão-de-obra e educação básica. “Nós vamos investir em torno de R$ 800 milhões por ano em escolas, laboratórios, cursos, em infraestrutura. É uma forma de suprimir a falta de incentivos em Goiás. Dessa forma, focamos em qualificar a mão-de-obra para atender às indústrias que já estão instaladas em Goiás”, afirmou.
Sandro Mabel destacou a educação básica e profissional oferecida pelas escolas Sesi e Senai. “Nós preparamos as crianças, jovens e adultos para a Indústria 4.0. Nas nossas escolas, as crianças já têm formação trilíngue. Elas aprendem inglês, português e linguagem de programação. Também aprendem empreendedorismo e linguagem financeira. Temos investimentos altos em robótica, tanto que temos conquistado prêmios internacionais”. Ele ainda citou a construção, em breve, de uma escola em Goiânia para formação de gestores, que será de tempo integral, com foco na tecnologia, inovação e robótica.
O líder do Sistema Indústria também enfatizou a força da mineração no Estado. “Estamos trabalhando forte na mineração. Como presidente do Comin, o Conselho Temático de Mineração da CNI, queremos fomentar a importância da mineração, assim como é a agricultura. Com pesquisas e investimentos”, destacou.