quarta-feira , 17 julho 2024
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Jornal A Redação: pela 1ª vez, Mapa de Risco só tem regiões na situação de alerta em Goiás

Matéria de Augusto Diniz, no jornal A Redação

Pela primeira vez desde fevereiro de 2021, o Mapa de Risco semanal da pandemia da covid-19 divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) identificou as 18 regiões epidemiológicas do Estado como situação de alerta, a classificação mais leve em novos casos, internações e mortes pela doença causada pelo coronavírus. Nos últimos sete dias, a região Pireneus, que inclui as cidades de Abadiânia, Alexânia, Anápolis, Campo Limpo de Goiás, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Gameleira de Goiás, Goianápolis, Pirenópolis e Terezópolis de Goiás, foi a última a sair da situação crítica, considerada de preocupação média, para a de alerta, a mais branda.

Apresentado no dia 17 de fevereiro pelo governador Ronaldo Caiado (DEM) e pelo secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, o Mapa de Risco da SES-GO mede a temperatura da pandemia em 18 diferentes regiões epidemiológicas de Goiás. Vale lembrar que as recomendações de medidas a serem adotadas pela região Pireneus continuam a ser aquelas definidas para a situação crítica. “As recomendações aplicadas em regiões classificadas como situação crítica ou de calamidade só poderão ser modificadas se a região apresentar melhora da situação por duas semanas consecutivas (14 dias)”, explica a pasta.

O Mapa de Risco leva em consideração na análise dos dados da situação de calor da pandemia na região epidemiológica seis indicadores. São eles a velocidade de contágio no tempo (Rt), a incidência de casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag) e variação de mortalidade por covid-19 “para avaliar a aceleração do contágio”, as taxas de crescimento de solicitações de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), de ocupação de leitos de UTI e de ocupação de leitos de enfermarias públicas e privadas dedicadas a pacientes com covid-19 “para avaliar a sobrecarga do sistema de saúde”.

O que define a nota técnica

À época, a nota técnica da SES-GO definia que quando a região epidemiológica é classificada como situação de alerta fica permitido o funcionamento de todas as atividades. Havia naquele momento uma restrição apenas a eventos com público acima de 150 pessoas. Mas a maioria das cidades goianas já permitiram atividades com a presença de mais pessoas, como o primeiro evento-teste musical de Goiânia, com show do cantor sertanejo Gusttavo Lima para 15 mil no estacionamento do Estádio Serra Dourada.

Na situação crítica, na qual estava a região Pireneus há sete dias, a nota técnica estabelece que “deve-se reduzir a capacidade de atendimento em atividades de alto risco de contaminação, como bares e instituições religiosas – ambos passam a ter permissão para ocupar 30% da capacidade”. “Já as atividades de baixo risco, como salões de beleza, barbearias, shoppings e centros comerciais, ficam com o limite de 50% de utilização na situação crítica. Eventos, transporte coletivo e outros setores terão restrições específicas.”