O IFGF tem quatro componentes – autonomia, liquidez, gastos com pessoal e investimentos. Com população estimada pelo IBGE em 601 mil habitantes, Aparecida se destaca entre as dez maiores cidades goianas também nos quesitos liquidez e gastos com pessoal. O município alcançou nota máxima – 1000 (1,0) pontos – nestes dois critérios, dos quatro quesitos avaliados pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) na análise da gestão fiscal dos municípios.
Além das altas notas nos indicadores de gastos com pessoal e liquidez, Aparecida foi bem pontuada também no critério autonomia, com 0,95 pontos. Historicamente, Aparecida é bem avaliada pela Firjan também no quesito investimentos. Nos últimos dez anos, a Prefeitura de Aparecida tem investido na cidade, em média, 16% do que é arrecadado para os cofres públicos.
Em cada componente e no próprio índice, as prefeituras têm quatro classificações – excelência, boa, dificuldade e crítica. Pelos dados de 2020, das 10 maiores cidades, apenas três estão em nível de excelência – Aparecida, Goiânia e Senador Canedo. Já Anápolis, Rio Verde, Águas Lindas de Goiás e Trindade estão classificadas em boa gestão fiscal. Valparaíso e Luziânia estão em situação crítica, e Formosa, que é gerida pelo grupo político do secretário de Governo do governador Ronaldo Caiado, Ernesto Roller, encontra-se em situação crítica.
Entre as quatros maiores cidades do estado, Goiânia e Aparecida ficaram respectivamente com a mesma nota (0.53) em investimentos, na escala de 0 a 1, e foram classificadas em “dificuldade”. Já Anápolis (0.39) e Rio Verde (0.30) estão em situação crítica.