Desespero, dor e sofrimento. O rastro do temporal em Petrópolis/RJ, na noite dessa terça-feira (15), é de muitas lágrimas. A mãe da bebezinha Helena de 1 ano e 11 meses que morreu após o temporal, contou chorando sobre a morte da filha: “Às vezes acho que é um pesadelo, que vou acordar e ela vai estar aqui. Demorei nove anos para engravidar, quis fazer as coisas certinhas para ter condições, e só aproveitei a minha filha um ano”, disse Giselli Carvalho, sendo amparada por amigos e familiares.
A casa em que morava com o marido e a filha tinha vindo abaixo. No local, além de Helena, estava a mãe de Giselli, Tânia Leite Carvalho, de 55 anos, que tomava conta da neta, e a sobrinha Maria Eduarda Carminate Carvalho, de 17 anos. Depois de uma noite se agonia, os corpos das três foram achados juntos em um sofá da casa.