Sem provas de que houve infração à administração pública, a promotora de Justiça Villis Marra decidiu pelo arquivamento de um inquérito civil do Ministério Público que investigava um possível esquema de certificados fraudulentos emitido pelo Corpo de Bombeiros do Estado de Goiás. À época, em novembro de 2019 foram cumpridos cinco mandados de prisão temporária contra empresários, além de dezessete mandados de busca e apreensão em empresas, residências e instalações militares. A decisão da promotora é do dia 7 de fevereiro.
A promotora destacou que as investigações iniciaram a partir de denúncia anônima de que os envolvidos estariam recebendo, “em tese, propina para aprovações, projetos técnicos e vistorias de obras e edificações realizadas pelo CMB-GO. No entanto, não havia outro elemento que pudesse comprovar o envolvimento dos participantes além da “representação apócrica”, o que não sustentava o inquérito.
Prejudicados sem provas
À época, o comandante geral da corporação, coronel Dewislon Adelino Mateus, chegou a pedir o seu afastamento até que os fatos fossem devidamente apurados, já que seu nome estava envolvido no inquérito. Também foram exonerados das funções em comissão e afastados dos Bombeiros: o coronel Anderson Cirino; o tenente coronel Hélio Loyola Gonzaga Júnior; o major Nériton Pimenta Rocha; o capitão Sayro Geane Oliveira dos Reis; e o subtenente José Rodrigues Sobrinho.