terça-feira , 5 novembro 2024
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Em dois anos de pandemia, ONU alerta para entrega “escandalosamente desigual” de vacinas

Mais de seis milhões de pessoas já morreram em todo o mundo desde que a pandemia foi declarada em 11 de março de 2020. O secretário-geral das Nações Unidas alertou que seria um “erro grave” pensar que a crise acabou.
Em mensagem, António Guterres considera preocupante que cerca de 3 bilhões de pessoas ainda estejam aguardando pela primeira dose da vacina.
O chefe das Nações Unidas ressalta que, há dois anos, a vida das pessoas ao redor do mundo foi interrompida pelo vírus.
Ele destaca que a expansão rápida e implacável em todos os cantos do mundo, “parando economias, sufocando redes de transporte e cadeias de suprimentos, fechando escolas, separando pessoas de seus entes queridos e mergulhando milhões de pessoas na pobreza”.
António Guterres indica que o coronavírus foi a motivação tomar medidas de saúde pública sem precedentes e a desenvolver e enviar vacinas de forma extraordinariamente rápida permitindo que muitas partes do mundo pudessem controlar o problema.

Casos e mortes

Pelo menos 446 milhões de casos e mais de 6 milhões de mortes foram registrados desde o início da pandemia, havendo uma quantidade “incontável de pessoas lutando com a piora da saúde mental”.
Outro motivo de apreensão do chefe da ONU é o que chama de distribuição “escandalosamente desigual” de imunizantes.
Já diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, OMS, lamentou o fato de o vírus ainda estar evoluindo e aparecendo em algumas partes do mundo.
Tedros Ghebreyesus declarou pandemia seis semanas depois da doença ter sido elevada a emergência de saúde pública de interesse internacional, em 30 de janeiro de 2020. A descoberta da Covid-19 foi notificada pela China e fora do país havia menos de 100 casos e nenhum óbito.

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