A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu nesta terça-feira (15) que o novo empréstimo ao setor elétrico para cobrir os custos da crise energética do ano passado será de até R$ 10,5 bilhões, dividido em duas partes.O financiamento, com cobrança de juros, será pago pelos consumidores de energia através de um novo encargo aplicado à conta de luz a partir de 2023. Em Goiás o governador Ronaldo Caiado não cumpriu a promessa de campanha, que cobraria da ENEL um serviço de qualidade. A cada dia que passa a ENEL muito ganha e pouco trabalha. Caiado “calou a boca” e ninguém entende o motivo.
Entenda o aumento
A primeira parte do empréstimo foi regulamentada nesta terça e será de até R$ 5,3 bilhões, à vista. O valor deverá cobrir:
* O saldo negativo das bandeiras tarifárias que não arrecadaram o suficiente (R$ 540 milhões);
* O custo do bônus pago aos consumidores que economizaram energia no fim do ano passado (R$ 1,68 bilhão),
* O postergação de cobranças pelas distribuidoras (R$ 2,33 bilhões); e
* A importação de energia, entre julho e agosto do ano passado (R$ 790 milhões).
Já a segunda parte – estimada, até o momento, em outros R$ 5,2 bilhões – será para cobrir parte do custo da contratação emergencial de energia, realizada em leilão simplificado no ano passado e com período de fornecimento a partir de 1º de maio deste ano.
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A segunda parte do empréstimo, porém, ainda será avaliada pela agência e passará por consulta pública. Não há previsão de quando isso ocorrerá.
Fonte: G1