O confronto entre palestinos e a tropa de choque israelense dentro da mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, nesta sexta-feira (15), deixou pelo menos 152 pessoas feridos por disparos feitos por balas de borracha, granadas de efeito moral e espancamentos com cassetetes. Em um comunicado, a polícia israelense disse que centenas de palestinos atiraram fogos de artifício e pedras contra suas forças e em direção à área de oração judaica próxima do Muro das Lamentações, na Cidade Velha, após as orações matinais do Ramadã.
A polícia afirmou que entrou no complexo de Al-Aqsa para “dispersar e repelir (a multidão e) permitir que o resto dos fiéis deixasse o local com segurança”, acrescentando que três policiais ficaram feridos nos confrontos. Centenas de palestinos foram presos, disse um porta-voz do primeiro-ministro israelense Naftali Bennett em postagem no Twitter. O Ministério das Relações Exteriores da Palestina, referindo-se à violência em Al-Aqsa, disse que “considera Israel total e diretamente responsável por este crime e suas consequências”.