Elisei Ryabukon, de 13 anos de idade, estava com a mãe e um irmão mais novo, todos presos no vilarejo de Peremoha quando a invasão começou.”Em 11 de março, os russos nos deram permissão para sair. Eles até nos deram adeus e nos desejaram sorte. Então, quando estávamos atravessando um campo, de todas as direções começaram a atirar em nós”, disse Inna, mãe do garoto. “Eu rastejei pelo campo e salvei meu outro filho, de três anos, arrastando pelo capuz da jaqueta. Alguém ter saído vivo foi pura sorte”, disse ela.
Inna diz que o filho mais novo é a única razão para continuar. Ela registrou queixa na polícia e quer justiça pelo assassinato de Elisei.
“Quero que o mundo saiba sobre os crimes da Rússia. Quero que todas as vítimas sejam contadas. Quero que a Rússia seja responsabilizada pelas pessoas, crianças e mulheres que mataram em nossa terra”, disse ela.
Elisei está entre as mais de 200 crianças mortas na Ucrânia até agora na guerra, segundo o governo do país. É possível que haja outras, ainda não registradas. Centenas ficaram feridas.