O diretor da Assembleia, Rubens Sardinha, foi escolhido como bode expiatório do presidente Lissauer Vieira (PSD) para pagar o pato da CPI da Saúde. Enfurecido, Caiado determinou a sabotagem a Comissão. Foram 24 horas de manobras, na calada da noite ficou definido que Lissauer perderia a confiança no diretor, ele por sua vez “aceitaria” o “pato” de ter usado a assinatura eletrônica do presidente. O governo ganharia tempo para demitir os convocados pela CPI, exonerados eles não seriam obrigados a comparecer em uma futura CPI com nova composição. A decisão foi: “não podemos acabar com a CPI, que tem 14 assinaturas, vamos sabotar”. E isto foi feito. O próximo passo do governo será demitir os três nomes das pessoas convocadas para depor. Anote aí.
Quem paga a conta?
Toda essa manobra tem um preço. A pergunta é: quem paga a conta? Acertou quem disse: o povo goiano.