Sabemos que a resposta não virá. Faz parte do jogo. Provavelmente a pergunta que vale o bingo da sexta-feira é: o que não faz parte do jogo?
A CPI da Saúde foi sabotada no seu começo. O presidente da Assembleia Legislativa demorou 24 horas para apontar um servidor da casa, Rubens Sardinha, como culpado por usar sua assinatura eletrônica sem permissão. História mal contada. Sardinha é tido como o eterno deputado, que não precisa de voto para cumprir o mandato. Ele conhece como poucos as regras do jogo no parlamento, não cometeria um erro tão grave de aprovar uma CPI sem conversar com o presidente. Se ele fez isso, um erro grave, por que Lissauer não o demitiu, já que o cargo da diretoria é comissionado? Qual o segredo de Lissauer, que só Rubens Sardinha conhece? Existe algum? Como dizem em Cuiabá: “que, que esse?”
A verdade é que jogam demais com a nossa cara. Enquanto isso, as filas aumentam nos hospitais. As doenças avançam, os casos triplicam, as Organizações Sociais ficam milionárias sabe-se lá por interesse de quem, a prestação de serviço é péssima, políticos faturam e povo padece. Quem deveria fiscalizar, a Assembleia, é sabotada em sua CPI. O presidente dessa mesma Assembleia culpa um funcionário, mas não o pune e vida que segue.