Não se podendo discutir a mensagem, o negócio é desmoralizar o mensageiro. Foi isso o que o candidato a senador Alexandre Baldy (PP) fez com o Goiás24horas após uma pergunta que pretendia apurar a suposta compra de apoio de um vereador do Entorno, por R$ 50 mil reais.
Ridículo. Esperava mais de Baldy. Ao tentar caluniar e difamar o Goiás24horas em sua página no Facebook, o nobre candidato botou o galho dentro, sem tirar os espinhos.
Sua fúria, mal reprimida, não tem fundamento. Aliás, o único fundamento da biografia política de Alexandre Baldy é o dinheiro que ostenta ter.
Quando Baldy foi preso, em uma Operação da Polícia Federal, o site O Antagonista publicou a foto dele em seu avião particular e detalhes da investigação, como por exemplo: a delação premiada de Edson Giorno, que trabalhava na organização social Pró-Saúde. Ele disse ao MPF ter entregue R$ 500 mil a Alexandre Baldy em cinco ocasiões, sempre no Hotel Castro, em Goiânia. Goirno disse ser o responsável por cuidar dos pagamentos de caixa dois da empresa.
Nunca ouvi uma opinião favorável sobre este cidadão da boca do povo, nos campos de futebol ou na padaria. Sua “turma” é outra, não vai de Uber, pega táxi aéreo. Seu tribo sabe o que caviar. E ovo frito? Nunca viu, nem comeu. Só ouviu falar.
Dinheiro não é nada na hora do juízo final. Compra apenas falsidade, traidores e bajuladores. Ter carisma do povão, ser recebido de braços abertos, isto se dá com o político raiz. Quem não tem, manda comprar. O problema é quando vem gato por lebre. Fica a dica.