O Ministério Público descobriu deflagrou na manhã desta sexta (2), a Operação Pedra de Roseta. Após quebras de sigilo judicialmente autorizadas e com colaboração premiada, já homologada de um empresário do ramo da construção civil, a investigação descobriu o esquema de pagamento de 20% a 25% de propina aos envolvidos na organização criminosa em obras da prefeitura de Formosa/GO. O promotor de Justiça Douglas Chegury informou como funcionava o sofisticado esquema de lavagem de dinheiro por meio de compra, reforma e venda de imóveis residenciais e empresarial, além de cabeças de gado, e registros de propriedade em nome de “laranjas”.
Também veio à tona durante as apurações um esquema de cobertura fraudulenta mútua de empresas durante a realização dos pregões para contratação das obras, com direcionamento a determinados empresários e empresas durante os anos de 2017 e 2018, durante o mandato do ex-prefeito Ernesto Roller, hoje secretário de Governo de Caiado. O prejuízo aos cofres públicos estimado até o momento supera os 15 (quinze) milhões de reais.
Foram cumpridos 08 (oito) mandados de busca e apreensão (sete em Formosa e um no DF) em face dos dois ex- secretários, bem como dos também servidores da Secretaria de Obras Tarlley Iamaro de Araújo e Diego Pereira de Sousa, da ex-pregoeira chefe Aline Aparecida da Silva, e dos empresários Vanessa Maris Araújo Fernandes e André Luís Gontijo de Sousa, proprietários da empresa Multi X.
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