As investigações da Operação Eclesiastes, deflagrada nesta quarta-feira (14), são dos gastos com dinheiro público durante o governo Caiado no Complexo Regulador em Saúde de Goiás. O alvo é o Instituto de Gestão Por Resultados (IGPR), por supostas contratações irregulares de empresas prestadoras de serviços em alimentação, segurança, assessoria de imprensa e tecnologia da informação (TI) nos últimos 3 anos e 8 meses. Este é o terceiro caso envolvendo a administração de Ismael Alexandrino no comando da Secretaria de Saúde.
Caso 1:
Em 2021 o departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), da PCDF, em conjunto com o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) realizarão a Operação Medusa, com busca e apreensão na casa de Ismael. Ele presidiu o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) na gestão do ex-governador Rodrigo Rollemberg (DF) em 2018. Os contratos firmados durante o governo são investigados.
Caso 2:
Há exatamente 30 dias o Ministério Público requisitou a abertura de um inquérito pela Polícia Civil para investigar uma empresa ligada ao médico Daniel Alexandrino, que é irmão do ex-secretário estadual de Saúde Ismael Alexandrino. A firma fez contratos milionários com uma organização social (OS) para prestar serviço em um hospital e duas policlínicas. Uma reportagem do portal Metrópoles publicada em 21 de junho deste ano revelou que a empresa Amme Saúde fez contratos que totalizam R$ 9,1 milhões com a organização social Instituto Brasileiro de Gestão Compartilhada (IBGC) para prestação de serviços médicos em unidades de saúde dos municípios goianos de Itumbiara, São Luís de Montes Belos e cidade de Goiás.