O PT e o PDT mantiveram uma parceria por 16 anos no Estado, começando pelo mandato do irmão de Ciro, o senador Cid Gomes (PDT) que geriu o Ceará por dois mandatos.
Depois dele, Camilo Santana (PT) foi eleito apoiado pelos irmãos Ferreira Gomes. Contudo, neste ano, os petistas decidiram quebrar a aliança após o ex-prefeito Roberto Cláudio ter sido escolhido pelo PDT para a disputa estadual.
A favorita entre os petistas era Izolda Cela, atual governadora do Ceará e que foi vice de Camilo. Após a ruptura, a candidatura de Elmano de Freitas foi lançada na disputa pelo Palácio da Abolição e agora compete com o pedetista e com Capitão Wagner (União Brasil), que lidera a disputa e é apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em outras ocasiões, Ciro já havia falado sobre traição no Ceará. Durante passagem pelo Estado, em agosto, ele disse sentir “o espinho da traição”.
“Eu sou uma pessoa com sentimentos. E hoje meus sentimentos pessoais aqui no Ceará são muito sofridos. O que eu fiz por determinadas pessoas, dei tudo e criei condições para essas pessoas brilharem. E hoje sinto o espinho da traição”, declarou o pedetista durante um ato de campanha de Roberto Cláudio.