Alguém aí lembra como Caiado chegou ao Senado? Acertou quem disse: graças a Iris Rezende. Na garupa do MDB. Como deputado Caiado passou a vida atacando Iris. Após um rompimento com o PSDB, onde foi caroneiro por 16 anos, ele pulou na garupa e lançou sua candidatura a senador, a chapa ainda tinha o ex-deputado federal Armando Vergílio como candidato a vice-governador.
O tempo passou, e como disse Maguito Vilela, Caiado não fez nada por Goiás, “nenhuma obra”, só promessas e marketing, até o dia em que ele viu que poderia pular na “garupa” de Bolsonaro. Com o apoio do presidente, chegou ao governo.
Por questão de índole, Caiado, traiu Bolsonaro. Passou a atacá-lo, de olho na garupa da grande mídia. Queria aparecer a todo custo como o governador, que ao lado de João Dória, peitou o presidente da república durante a pandemia da covid-19.
No debate de ontem (27), Caiado acusou seus adversários de pegarem caronas nas garupas dos candidatos Bolsonaro (PL) e Lula (PT), bateu no peito, falou grosso e disse que nunca andou na garupa. Mentira.
Caiado passou a vida pulando de galho em galho para se promover. Como governador, não planejou o governo, tocou Goiás com um ferrão, como quem conduz a boiada.
É uma criatura que só pensa em si e que só age em função do seu interesse pessoal. Seu partido é ele. A polícia é dele, os professores são dele. Ele, ele, unicamente ele. O Estado lhe serve de cozinha, para servir o dono da Casa Grande, exclusivamente o dono da Casa Grande.
Cristiano Silva
G24h