O candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) tentou justificar a atitude de um integrante de sua equipe que tentou fazer com que um cinegrafista da Jovem Pan apagasse um registro em vídeo feito do tiroteio que interrompeu a agenda do ex-ministro bolsonarista e deixou um morto no bairro de Paraisópolis, em São Paulo. O caso é investigado pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).
O ex-ministro de Bolsonaro não condenou a postura de um membro de sua equipe, revelada em áudio pelo jornal Folha de S.Paulo, em reportagem publicada nesta terça-feira (25).
Nesta quinta-feira (27), o Intercept Brasil revelou que o segurança é Fabrício Cardoso de Paiva, um agente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que trabalha para a campanha de Freitas.
O episódio foi inicialmente rotulado como “atentado” por bolsonaristas, principalmente pela Jovem Pan, emissora de TV ligada à extrema-direita brasileira, que passou o dia noticiando o episódio como um ataque direto à comitiva do candidato. Nos últimos 10 dias, contudo, evidências têm apontado uma possível participação da equipe de segurança do candidato bolsonarista na morte em Paraisópolis.
Veja o vídeo;