O Agronegócio foi o único setor que não parou durante a pandemia. É responsável por 27% do pib nacional. Os empregos gerados pelo Agro não se limitam ao cabo da enxada. É preciso ter tecnologia para produzir, e para tanto é necessário ter gente capacitada e informada. A agricultura gera 20% dos empregos no país. O Agro é o setor responsável pelo saldo comercial do Estado de Goiás.
Caiado deveria se preocupar com uma política agrícola sustentável em vez de estuprar a ‘galinha dos ovos de ouro’. As incertezas do clima, os preços dos fertilizantes com a guerra entre Rússia e Ucrânia trouxeram instabilidade ao mercado.
Ao repor o corte do ICMS dos combustíveis, que beneficiou o consumidor, com um novo imposto para o Agro, Caiado está ‘descobrindo um santo para cobrir outro’. O frete vai aumentar, o preço dos produtos nos supermercados também vão subir e o povo vai ter que desembolsar mais. No fim das contas vamos pagar menos na gasolina e mais no prato de comida. O governo é o único que vai sair ganhando.
Caiado começou sua primeira gestão anunciando terra arrasada. Seu governo foi pífio, escondido atrás dessa desculpa. Valendo-se de uma liminar, não pagou a dívida da União. Entrou no Regime de Recuperação Fiscal, não pagou um centavo ao governo federal, dizendo que não tinha dinheiro, lavou a égua com 30% dos preços altíssimos dos combustíveis, arrecadou como nenhum outro governo. Vendeu a Celg T. Mentiu quando disse aos produtores durante a campanha eleitoral que nunca criaria o imposto do agricultor e agora enfia a faca na covardia. O estado em situação caótica na saúde e na infraestrutura. Para piorar, com escândalos varridos para debaixo do tapete do palácio. E o Agro vai ter que pagar a conta.
É mesmo um absurdo desse desgoverno, que tenta levar Goiás no ‘cara ou coroa’, não se vê planejamento ou estratégia. Temos um governador que do nada levanta pela manhã e decide criar um novo imposto, como se tivesse jogado a moeda para o alto e pensado “se der cara eles estarão ferrados comigo.”
Cristiano Silva
G24h