O relator da maldita proposta de Caiado, que vai ferrar com os agricultores, deputado Talles Barreto (UB) disse a Coluna Giro do jornal O Popular que “o recurso vai ser gasto nas rodovias”. Francamente, se fosse eu, teria vergonha de comentar uma bobagem desse tamanho. Por que? A reposta está na justificativa de Caiado.
O governador disse que perdeu receita com o corte do ICMS dos combustíveis. Mas isto aconteceu apenas em 5 meses do governo Caiado. Aí está o golpe. A Lei Complementar 194, que limita as alíquotas aplicadas sobre combustíveis, energia, comunicação e transporte público, foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e publicada no “Diário Oficial da União” em agosto. Segundo a lei, sancionada em 23 de junho, as alíquotas de combustíveis não podem ultrapassar o teto de 17% ou 18%, dependendo do estado.
Duas perguntas:
1. Em 4 anos de governo, Caiado faturou como ninguém com o preço dos combustíveis, a redução ocorreu apenas em agosto, então, por que Caiado deixou as rodovias sucateadas durante 3 anos e meio, com um faturamento tão alto no ICMS?
2. O limite da alíquota do ICMS dos combustíveis tem prazo de validade. Se o governo voltar a arrecadar como antes de agosto com os combustíveis, por exemplo, vai abrir mão do maldito ‘imposto do Agro’ ou vai ferrar com todo mundo, na gasolina e no campo?