Segundo uma reportagem da TV Anhanguera, aproximadamente 100 policiais militares compareceram ao Palácio das Esmeraldas para fazer a segurança pessoal de Caiado (UB) na tarde desta terça-feira (22), durante a votação da taxa do Agro.
Insensível com os problemas enfrentados pelos agricultores pela falta de chuva e instabilidade com o preço dos insumos e fertilizantes após a guerra na Ucrânia, o governador age com mão de ferro na criação de uma ‘carga’ que vai penalizar o setor produtivo e abocanhar aproximadamente R$ 1,2 bi ao ano.
A sessão que definira a criação da taxa foi interrompida por manifestantes. Esta é a segunda semana acalorada pelo debate. Os produtores rurais querem mais tempo para dialogar com o governo, com os deputados e participarem com sugestões. Caiado quer a taxa agora, já, imediatamente. Parlamentares da oposição denunciam o projeto e o chamam de ‘capenga’, sem números, sem planejamento, o único dado certo é o que vai arrancar dinheiros do Agro.
O clima é de guerra porque Caiado prometeu não taxar o Agro antes de sua reeleição, em um vídeo ele define a criação da ‘taxa’ como ‘assalto’. Agora, pessoalmente o governador tira a máscara e endurece o jogo. Para mostrar poder, encastelado, Caiado se cercou da PM. Assim que o projeto for votado, o Agronegócio vai recorrer na justiça: “se perdemos em Goiás vamos recorrer em Brasília”, disse um produtor rural de Rio Verde/GO. Pelo que tudo indica a novela está apenas começando.
