Caiado (UB) voltou a ‘afiar’ suas garras para atacar e se fazer de vítima. Na entrevista ao Valor Econômico, o governador esculhambou a redução do ICMS dos combustíveis, que tanto beneficiou o povo goiano, graças ao projeto de Bolsonaro ‘empurrado’ goela abaixo nos governadores.
O preço da gasolina estava ‘pela hora da morte’, o governo de Goiás abocanhava 29% do faturamento. Caiu para 17%. “Fomos desfalcados no meio do ano com uma baixa na tributação de ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e comunicações. Uma aberração constitucional”, disse Caiado.
A jornalista Andrea Jubé quis saber o que mais Caiado quer, já que justificou a criação da maldita taxa do Agro para compensar, segundo ele, essa ‘perda’ no ICMS. Caiado como sempre usou palavras veladas para justificar o injustificável.
“Não é um imposto, é uma contribuição, e ela não é obrigatória, é facultativa. Os produtores que quiserem abrir mão dos incentivos fiscais que recebem não precisarão pagá-la”, disse Caiado, que não explicou como colou a faca no pescoço do Agro, já que “abrir mão dos incentivos fiscais”, direitos adquiridos, significa pagar mais caro. É o famoso ‘sair do espeto para cair na brasa’. Uma imposição, feita a toque de caixa, sem planejamento e com objetivo único de faturar.
Pergunta: se Caiado já vai abocanhar uma bolada do Agro, porque vai ao STF pedir compensação ‘das perdas com o ICMS dos combustíveis’ como avisou no Valor? A mesma desculpa usada várias vezes. Isso está manjado.
E a cereja do bolo: Caiado disse que quer uma boa relação com o presidente eleito Lula (PT). Vale lembrar que este é o mesmo político que atropelou o PT, humilhou a ex-presidente Dilma Rousseff e apoio Bolsonaro no segundo turno das eleições.