terça-feira , 24 dezembro 2024
Opinião

Governo desiste de cobrar a taxa do Agro. Calma, isso foi no Paraná. Em Goiás Caiado continua afiando as garras para ferrar os agricultores

O discurso pela incompetência é o mesmo. Parece até que algum ‘velhaco’ andou compartilhando a ‘cartilha’ da ‘taxa’ do Agro no Brasil.

Fato: Caiado abandonou as rodovias goianas e passou 4 anos sem dar manutenção. Cinco meses sem 12% do ICMS abusivo dos combustíveis, são colocados como ‘absurdo’, sendo que o governo encheu as burras durante três anos e meio cobrando 29% do imposto. Depois disso, toda desgraça e incompetência de Caiado devem caber nestes 5 meses. O estado recebeu a compensação antecipada com o benefício do Regime de Recuperação Fiscal, Mas, não sabe trabalhar. Com a chegada das águas, em breve vamos assistir o ‘vale a pena ver de novo’ dos atoleiros, inundações, crateras e buracos nas estradas, principalmente no nordeste goiano.

Claro Caiado encontrou na taxa do Agro a justificativa por não ter trabalhado, como tinha prometido fazer no último dezembro. O governador, demagogo como é, foi para o meio da lama, posou de motorista para a câmera do celular que gravava o carro do palácio atolado, desceu com discurso de ‘salvador da pátria’, prometendo que em um ano mudaria a realidade daquele povo sofrido, coitado.

Caiado não fez nada. Não cumpriu. Esperto, já sabe que as cobranças virão. A história de tomar a grana do Agro para construir rodovias veio na hora certa. Servirá de antídoto contra as cobranças.

No Paraná o governo tentou fazer a mesma coisa. Mas a reação do setor produtivo paranaense sepultou o projeto do governo estadual que pretendia taxar o agronegócio para criar um fundo para investimentos em infraestrutura, área, que segundo o governo, “ficou desassistida após decisão de Bolsonaro ao reduzir o ICMS dos combustíveis às vésperas das eleições”.

Como disse, a justificava é a mesma. Só mudou de endereço. Mas no Paraná o governo recuou. Em Goiás, o ‘sinhozinho’ do Palácio vaia ferrar os agricultores goianos e sepultar sua carreira política. ‘Males que vem para bem’. Vai doer no bolso dos produtores rurais. Mas quem apanha nunca esquece.