O governo Caiado tornou-se especialista em criar leis totalmente inconstitucionais para legalizar maracutaias. O exemplo está na obra do Hospital do Câncer (CORA).
Um Termo de Colaboração, que já começou a ser pago, de R$ 2.391.914.945,21 (dois bilhões, trezentos e noventa e um milhões, novecentos e quatorze mil, novecentos e quarenta e cinco reais e vinte e um centavos) com a Organização da Sociedade Civil (OSC) Fundação Pio XII, transformou um amigo político do governador em lei. E, a letra miúda do “Termo de Colaboração”, assinado entre as partes, já está rolando dinheiro. Dos R$ 2,391 bilhões que tem para receber, a Fundação já colocou as mãos em R$ 89,5 milhões de reias.
No dia 7 de fevereiro o governo empenhou R$ 60 milhões desse montante na conta da Organização Social. No dia 12 de abril foram empenhados mais R$ 19,5 milhões.
E para onde vai essa dinheirama, se a construção do Hospital não passa de R$ 200 milhões de reais? Esta é a pergunta de ouro. Porém, surgiu um fato novo.
A Conselheira do Conselho Estadual de Saúde, Néia Vieira, denunciou que houve ‘má fé’ na Manifestação Favorável a liberação do contrato, feita em nome do Conselho na calada da noite, e sem a aprovação das comissões e dos membros. O Conselho é composto 50% por usuários do SUS, trabalhadores da saúde e prestadores serviços. Eles teriam que analisar a proposta do governo antes da assinatura favorável.
No dia 29 de dezembro, véspera de feriado, o presidente em fim de mandato no Conselho, senhor Venerando Lemes de Jesus, assinou sozinho a manifestação. Como se ele fosse primeiro e único entre os conselheiros.
A denúncia foi feita na reportagem abaixo. Veja;