O Conselho Estadual de Saúde criou, nesta quinta-feira (19), uma Comissão de Ética para anular o documento fraudulento em nome dos conselheiros, que autorizou Caiado a repassar R$ 2,4 bilhões de reais ao seu compadre, Henrique Prata, sem licitação, para a obra do Hospital do Câncer.
Houve ‘má fé’ na Manifestação Favorável a liberação do contrato, feita em nome do Conselho na calada da noite, e sem a aprovação das comissões e dos membros. O Conselho é composto 50% por usuários do SUS, trabalhadores da saúde e prestadores serviços. Eles teriam que analisar a proposta do governo antes da assinatura favorável.
No dia 29 de dezembro, véspera de feriado, o presidente em fim de mandato no Conselho, o senhor Venerando Lemes de Jesus, atendeu um pedido do secretário de Saúde e assinou sozinho a manifestação. Como se ele fosse primeiro e único entre os conselheiros. Depois disso ele recebeu como prêmio um gordo salário ao ficar a disposição na Assembleia Legislativa. O presidente da Casa, Bruno Peixoto (UB), disse que devolveu Venerando para a prefeitura de Goiânia por “não concordar com suas práticas e desalinhamento político”.
O recurso liberado para a OSC Pio XII, comandada pelo compadre de Caiado, daria para construir 10 hospitais do mesmo tamanho.
O Goiás24horas recebeu em primeira mão a informação de que as irregularidades, a falta de transparência e a ‘pessoalidade’ no contrato chegaram ao conhecimento do governo federal, que por sua vez, vai bloquear recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para o Hospital se não houver licitação e legalidade na obra. A informação é do líder petista em Goiás, deputado Mauro Rubem.
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