A Organização Social Civil Maternidade Terezinha do Menino Jesus, preferida do governo para passar a mão no dinheiro da Saúde em Goiás tem em seu currículo dirigentes dignos das páginas policiais.
Caso de Marco Antônio Guimarães de Almeida, que assinava como presidente da OSC no ano passado e após uma jogada entregou a caneta ao seu contador de confiança, Benedito Ladeira, em 2024.
Marco Antônio foi alvo de uma Operação da Polícia Federal por fraudes em licitações para o fornecimento de próteses para o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) durante o governo Sérgio Cabral no rio de Janeiro. Os investigadores afirmaram a TV Globo do Rio e ao portal G1 que, entre 2006 e 2017, os desvios chegaram a R$ 300 milhões de reais.
Na verdade Marco Antônio e Benedito Ladeira, o contador presidente, fazem parte do grupo de Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde no governo de Jair Bolsonaro, que caiu de boca no governo Caiado.
Fazendo as contas: suspeito no Rio por desvio de R$ 300 milhões também é suspeito em Goiás? Ou este será mais um caso varrido para debaixo do tapete de Caiado, assim como Cacai Toledo e a morte de Fábio Escobar?
Com a palavra o próprio governador, Ronaldo Caiado.