Thiago Marcelino Machado é o nome de um dos policiais militares presos por executarem o ex-coordenador da campanha eleitoral de Ronaldo Caiado (UB) em Anápolis e matar mais 7 pessoas, entre elas está Bruna Vitória e seu bebê. Ele é acusado de ocasionar subversão da ordem ou disciplina do estabelecimento penal e por isso será transferido para um regime disciplinar diferenciado, conhecido como RDD.
Tal regime, além de ser cumprido em estabelecimento de maior rigor e segurança, também importa em regras diferenciadas de convivência dentro do estabelecimento e até muda as regras de visitação.
Mas por que apenas os executores estão presos? Por que o suposto autor continua foragido desde novembro e ninguém faz nada?
A morte de Fábio Escobar faz parte da maior chacina política da história de Goiás, com digitais da família Caiado. Ex-coordenador da campanha eleitoral do governador em 2018, Fábio rompeu com o governo no ano seguinte e passou a denunciar corrupção e caixa 2 no ano seguinte. Pagou com a vida. Nos bastidores aparecem personagens ligados a Segurança Pública e parentes do governador. O suspeito de ser o mandante, Carlos César Savastano (Cacai) Toledo, ex-presidente do DEM (UB) de Anápolis (GO) fugiu.
O advogado Valério Luiz Filho, filho do falecido cronista esportivo Valério Luiz, entrou no caso e vai atuar como assistente de acusação. Ele pretende usar o que aprendeu na condenação de acusados da morte do pai, para ajudar a justiça na condenação dos culpados pela morte de Escobar.
Em entrevista ao G24H Valério criticou a postura do governo diante do caso: “Mais um crime de pistolagem em Goiás utilizando policiais militares a mando de quem tem poder político e econômico. É acintoso que uma pessoa com prisão preventiva decretada esteja foragida e ao mesmo tempo impetrando pedidos de habeas-corpus, todos negados. Se diz que Goiás tem as melhores forças policiais do Brasil e não conseguem localizar uma pessoa que está com mandado de prisão em aberto?” questionou Valério Luiz Filho.
Veja a entrevista;