A quadrilha vendia dados por meio das redes sociais por R$ 30 ao mês, para que o comprador pudesse ter acesso a dados privados de milhares de brasileiros, inclusive do presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, além de várias autoridades do país.
Segundo a PF, existiam diversos “planos” de mensalidades, de acordo com o número de consultas realizadas a quadrilha contava com aproximadamente com 10 mil “assinantes” com uma média de dez milhões de consultas mensais.
Dentre os usuários, foi possível identificar membros de facções criminosas e até mesmo integrantes das forças de segurança. Nestes casos, os hackers ofereciam o serviço de forma gratuita, mas era preciso que o servidor enviasse para comprovação de identidade foto de sua carteira funcional.
Foram cumpridos em Campinas (SP) e Caruaru (PE). Foi determinado ainda o bloqueio de até R$ 4 milhões das contas bancárias dos investigados. Pai e filho foram presos preventivamente por comandarem o esquema criminoso.