terça-feira , 5 novembro 2024
Opinião

Caso Jânio Darrot: a denúncia de fraude em Trindade não pode ser reduzida a perseguição política. Estamos falando de R$ 3,5 milhões

Os mandados de busca e apreensão em Trindade (GO) nesta quinta-feira (8) vão interferir no processo eleitoral em Goiânia (GO), isto é indiscutível.

Mas não podemos aceitar a narrativa de perseguição. As ‘viúvas’ janistas, que tinham uma boa mamata na prefeitura da fé durante o mandato de Darrot dizem que o tiro partiu da Assembleia Legislativa, tentando assim minimizar o tamanho da bronca.

Difícil acreditar que a polícia civil tenha cumprido um mandado judicial a mando do presidente da Alego e contra a vontade de Caiado. Os pedaços não colam.

Fato: estamos falando de um contrato de R$ 3,5 milhões com dinheiro público da prefeitura de Trindade durante o mandato de Jânio Darrot. Segundo a jornalista Fabiana Pulcineli da rádio CBN, a empresa vencedora da licitação do aluguel de máquinas pertencia ao ex-funcionário de Jânio e o CNPJ, que sofreu uma alteração, era do ramo de confecções, supostamente ligado a empresa da família do ex-prefeito.

Isto tudo é muito sério e uma pergunta fica no ar: por que uma maracutaia desse tamanho ficou guardada tanto tempo?

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