A qualquer momento poderá explodir um escândalo envolvendo o “padre” Kelmon e o advogado Ives Gandra dá Silva Martins. Ambos teriam tido importantes papéis na articulação da tentativa de golpe de estado contra a eleição do presidente Lula.
Kelmon, personagem folclórico no meio político, é homem de confiança do esquema bolsonarista, tendo sido candidato fantoche nas eleições de 2022 pelo PTB de Roberto Jefferson e atuando como linha auxiliar do bolsonarismo. Não é reconhecido como religioso pela igreja católica e diz pertencer a uma ordem cuja matriz se encontra no Peru (a igreja peruana desmente a filiação de Kelmon). Já Ives Gandra é conhecido militante da direita, dono de um dos mais prósperos escritórios de advocacia do país e líder da organização de extrema-direita católica Opus Dei.
O departamento de Polícia Federal teria encontrado provas da participação ativa dos dois na preparação da tentativa de golpe.