A Prefeitura de Formosa foi alvo de uma operação do Ministério Público contra a corrupção. Segundo as investigações, um grupo que atuava na prefeitura cobrava 20% de propina sobre contratos públicos nos valores de R$ 2 milhões (R$ 400 mil); R$ 4 milhões (R$ 800 mil) e R$ 10 milhões (R$ 2 milhões).
Nesta sexta-feira, foram cumpridos mandados de busca e apreensão no gabinete da Procuradoria-Geral de Formosa, no prédio da prefeitura.
O juiz Francisco Gonçalves Sabóia Neto, da 3ª Vara Criminal de Formosa, também tornou o procurador-geral de Formosa, o advogado Leonardo Cândido Martins Bonini, réu no processo sobre o caso que está em andamento na Justiça.
Leonardo foi afastado das funções no início das investigações e está proibido de deixar a cidade. Ele também não pode acessar as dependências da prefeitura – a não ser por meio de autorização judicial –, sob pena de prisão em caso de descumprimento.