Caiado passou praticamente 6 anos levando os servidores públicos na lábia e agora mandou uma oferta esmola de 3.71% por cento no lugar da Data-base, o governo deve de 18.71%.
A proposta do secretário-geral da governadoria foi como um tapa na cara dos presidentes de sindicatos, que repetiram as palavras “vergonha, afronta e falta de respeito” sobre a atitude de Caiado.
As associações da Polícia Militar, Penal e dos Bombeiros estão programando uma assembleia-geral na Secretaria de Segurança Pública na próxima semana que poderá decidir pela paralisação das categorias.
Os policiais reivindicam também: aumento de salário, já que as horas extras não devem ser incorporadas a remuneração.
O presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado de Goiás, Subtenente PM Gilberto Cândido de Lima, alerta para o desgaste emocional do profissionais, que para ganharem mais com horas extras acabam virando dias no trabalho.
Esse modelo ‘arrocha’ em cima da PM acaba deixando o policial emocionalmente comprometido e estressado no exercício da função. “A tropa em Goiás está cansada. Trabalhando dobrado. Não tem reposição, e o policial trabalha mais do que deve. O governo deveria aumentar o salário e hora extra não deveria ser regra para ganhar mais”, disse.