Fato
• Bruna Vitória Rabelo Tavares, 19 anos, e seu bebê foram mortos em uma chacina para encobrir um crime político do governo Caiado. Ela foi assassinada a tiros na porta de uma distribuidora de bebidas, próximo à Praça Dom Emanuel, no Bairro Jundiaí, em Anápolis. Bruna estava grávida de 7 meses. O crime foi planejado por policiais militares de Anápolis (GO) e executado no dia 23 de agosto de 2021. Dois militares surgiram em uma motocicleta e efetuaram vários disparos de arma de fogo, deixando no local mãe e bebê mortos.
Crime político
• A história desse crime teve início quando o primo do governador Ronaldo Caiado, Jorge Caiado, levou o ex-presidente do DEM (atualmente União Brasil), Carlos César Savastano [Cacai] Toledo na sala do então comandante da ROTAM, Coronel Benito Franco, para encomendar o assassinato do ex-coordenador da campanha eleitoral (2018) de Caiado em Anápolis (GO), Fábio Escobar, que rompeu com o governo e começou a denunciar os crimes de Caixa 2 e corrupção no grupo político do governador. Para calar Fábio, “Só matando”, pediu Cacai. Benito não aceitou. Outro coronel também recusou. E em Anápolis a encomenda foi executada por um grupo de policiais.
Mortes de mãe e bebê
• Fábio Escobar se transformou em figura odiada pelo grupo político de Caiado em Anápolis por denunciar corrupção e Caixa 2 na campanha eleitoral e no governo. Ele foi assassinado a tiros por dois homens, na noite do dia 23 de junho de 2021. Também eram policiais militares. Eles roubaram o telefone celular da jovem grávida, Bruna Vitória, e usaram o aparelho para atrair Fábio ao local da emboscada onde foi morto. Trinta dias depois mataram Bruna na porta da distribuidora de bebidas, pois ela reconheceu o ladrão, um agente da PM, que roubou o aparelho para usar na morte de Fabio.
Foragido
• Cacai Tole é acusado de planejar o assassinato de Fábio Escobar, que desencadeou na morte de Bruna, o bebê dela e mais 6 pessoas. Cacai está foragido desde o dia 17 de novembro. O governador Ronaldo Caiado está calado, não diz nada sobre as mortes. Jorge Caiado anda por aí, como se não tivesse participada de nada, livre, leve e solto.