Fato
- A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Maria Thereza de Assis Moura, assinou nesta quinta-feira (21) um ofício que determina a prisão do ex-jogador de futebol Robinho. A decisão, que homologa sentença da Justiça italiana, condena Robinho a 9 anos de prisão pelo crime de estupro.
- O ofício foi enviado à Justiça Federal em Santos, responsável por executar a pena no Brasil. A partir de agora, Robinho pode ser preso a qualquer momento. A pena de 9 anos deve ser cumprida em regime inicial fechado.
Histórico do caso
- Robinho foi condenado pelas autoridades italianas por ter participado de um estupro coletivo em uma boate de Milão em 2013, enquanto defendia o Milan. A primeira condenação do ex-jogador aconteceu em 2017, mas ele recorreu da decisão. Em 2022, o caso transitou em julgado, esgotando as possibilidades de recursos na Itália.
Tentativa de evitar a prisão
- O advogado de Robinho, José Eduardo Alckmin, entrou com um Habeas Corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar impedir a prisão. O pedido está sob análise do ministro Luiz Fux.
O que pode acontecer agora
- Com a assinatura do ofício pela presidente do STJ, a Justiça Federal em Santos deve analisar o caso e determinar a prisão de Robinho. O ex-jogador pode ser preso a qualquer momento e deverá cumprir a pena de 9 anos em regime inicial fechado. Cabe recurso.