Fato
• Os irmãos brazão, deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio Domingos Brazão, e o ex-chefe da polícia carioca, delegado Rivaldo Barbosa, serão transferidos neste domingo para o presídio federal de Brasília. Eles foram presos preventivamente no Rio de Janeiro suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes no Rio de janeiro há 6 anos.
Mandados
• Ao todo, estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O delegado Giniton Lages, chefe da Delegacia de Homicídios à época dos crimes, também é alvo de um mandado de busca e apreensão.
Delação
• Há uma semana Ronniel Lessa, assassino confesso, aceitou um acordo de delação premiada. O ex-policial militar foi preso em março de 2019 pela participação nas mortes e, na delação do também ex-policial militar Élcio de Queiroz, é apontado como autor dos disparos que mataram a vereadora e o motorista. Ele foi expulso da corporação e condenado, em 2021, a quatro anos e meio de prisão pela ocultação das armas que teriam sido usadas no crime.
• Investigadores ainda trabalham para identificar a motivação do crime. Entre as suspeitas, está a expansão territorial da milícia no Rio.