Fato
• O delegado Giniton Lages é um dos alvos de mandados de busca e apreensão na manhã deste domingo (24), que apuram as mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes. Giniton ficou à frente do caso na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) logo no início das investigações.
• Segundo a GloboNews, Giniton Lages e o comissário de polícia Marco Antonio de Barros Pinto foram afastados de seus cargos por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
• Marielle foi executada em 14 de março de 2018, aos 38 anos, ao ser atingida por quatro disparos no rosto, ao deixar a Casa das Pretas, na Rua dos Inválidos, no Centro do Rio.
Investigação da investigação
• Na primeira fase do caso Marielle, o então chefe da polícia no Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, ligou para Giniton e mandou que ele interrogasse o então policial militar Rodrigo Ferreira, o Ferreirinha, apresentado como testemunha de uma conversa entre Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando da Curicica, e o vereador Marcello Siciliano, em que teriam planejado matar a vereadora. Mas a versão era falsa, como foi confirmado, dez meses depois, numa apuração paralela da Polícia federal, que ficou conhecida como “investigação da investigação”.