Fato
- A 1ª Vara Criminal da Comarca de Anápolis aceitou o pedido do Ministério Público de Goiás e tornou Jorge Caiado réu no caso do assassinato de Fábio Escobar, ex-coordenador de campanha de Ronaldo Caiado nas eleições de 2018.
- Segundo o MP-GO, Jorge Caiado, que é assessor da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), teve participação no assassinato do empresário Fábio Alves Escobar Cavalcante em 2021. De acordo com a denúncia, se não fosse a influência do primo do governador, com policiais, Carlos Toledo não teria conseguido matar o desafeto.
Medo de ser preso
- A defesa de Jorge Caiado protocolou um habeas corpus preventivo na 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) na última sexta-feira, porém o pedido de liminar para impedir a prisão foi recusado neste domingo (24) pela desembargadora Rozana Camapum.
Caso Escobar
- Fábio Escobar, ex-coordenador da campanha de Caiado em Anápolis, foi assassinado em 2021, após fazer denúncias de corrupção na campanha e no governo. Dez policiais militares foram presos como executores. Sete pessoas, incluindo uma mulher grávida de sete meses, foram mortas em uma tentativa dos assassinos de criar uma narrativa para encobrir o assassinato de Escobar.
- Segundo as investigações, Cacai Toledo, ex-presidente do DEM (atual União Brasil) em Anápolis e que mantém filiação à sigla até hoje, amigo da família Caiado, foi o mandante do crime e contou com a ajuda de Jorge Caiado. Cacai, que teve prisão decretada em novembro de 2023, está foragido.
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