Fato
• Em entrevista a revista Veja, publicada neste domingo (31), Caiado tenta arranjar um crime que justifique o assassinato de Fábio Escobar. Ex-coordenador de sua campanha (2018) em Anápolis (GO), que rompeu com o grupo político do governador e passou a denunciar corrupção e caixa dois.
Crime
• Após ser difamado e perseguido pelo grupo político de Caiado, Fábio Escobar foi assassinado a tiros por dois militares na noite do dia 23 de junho de 2021. Jorge Caiado, primo, e Cacai Toledo, ex-presidente do DEM (UB) de Anápolis são réus. Três policiais militares estão presos e apontados como executores de uma verdadeira chacina política, com 8 mortes, entre elas uma grávida de 7 meses.
Versão de Caiado
• Caiado questionou a credibilidade do Ministério Público, acusou o Coronel Newton Castilho de mentiroso e afirmou que Fábio Escobar “tinha graves conflitos com empresas, licitações lá na cidade de Anápolis”.
• A versão colaria, se não estivessem no processo mensagens por telefone de Cacai Toledo com militares, o depoimento de outra testemunha procurada para o crime, o Coronel Benito Franco (não aceitou) e uma mensagem que o próprio Escobar enviou ao governador pedindo para não morrer.
Quer fritar militares
• Caiado jogou a culpa nos policiais militares, acusados de negociarem com Jorge Caiado e Cacai Toledo. O governador disse a revista Veja que eles receberam R$ 3 milhões para matar Fábio Escobar. Preço absurdo este, não? Uma delação premiada dos militares resolveria a questão. Provas robustas estão no processo, contra fatos não há argumentos.