Fato
• O site Metrópoles informou neste domingo (7), na coluna de Guilherme Amado, que o desembargador do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) Adriano Roberto Linhares Camargo, abandonou o caso Fábio Escobar que tem, Jorge Caiado, primo de Caiado como réu. Isto aconteceu semanas depois do dia 1º de novembro de 2023, quando Linhares defendeu, em uma audiência no tribunal, que a Polícia Militar fosse extinta. Estranho, não?
Trecho Metrópoles 1
• O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, gravou um vídeo em que chamou o magistrado de “desrespeitoso”, “agressivo” e “inconsequente”, acusou-o de “atentar contra o Estado democrático de direito”, questionou se o magistrado estaria “cooptado por outras forças do crime” e defendeu seu impeachment.
Trecho Metrópoles 2
• Cinco dias depois, em 6 de novembro, o Órgão Especial do TJGO decidiu pelo afastamento do desembargador, que acabou retornando à função em 9 de novembro, por ordem do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Nessa sexta-feira (5/4), o TJ arquivou o processo administrativo contra Linhares.
Trecho Metrópoles 3
• A “prevenção” de Linhares sobre o caso Escobar — ou seja, sua prerrogativa para ser o relator de ações relacionadas — foi definida em 10 de outubro de 2023. Naquele dia, foi distribuído ao gabinete do desembargador, por meio do sistema do tribunal, um habeas corpus movido pela defesa de um policial militar investigado por participação em seis homicídios supostamente relacionados à morte de Escobar.