Os dois fugitivos da penitenciária de segurança máxima de Mossoró (RN), Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento foram detidos pela Polícia Federal e pela Polícia Rodoviária Federal por volta das 13h30 de quinta-feira (4) na área de uma ponte sobre o Rio Tocantins no Pará. As buscas duraram 50 dias.
Em Goiás um fugitivo chamado Carlos César Savastano Toledo, ex-presidente do DEM (atual União Brasil), conhecido como Cacai Toledo, que foi incluído na lista de foragidos da Polícia Internacional (Interpol), está sumido há 4 meses. Ele é suspeito de mandar policiais militares matarem o ex-coordenador da campanha de Caiado em Anápolis, Fábio Escobar. A empreitada que terminou com as mortes de 8 pessoas e um bebê no ventre da mãe, teria sido organizada pelo primo do governador e influente na PM goiana, Jorge Caiado, que também é réu, mas até o momento não teve a prisão decretada.
Essa história mostra como funcionam as entranhas do poder em Goiás, que não são bonitas ao serem expostas. A fuga de Cacai Toledo alimentou ainda mais a curiosidade de parte da mídia nacional e acabou colocando sob a luz da ribalta gente graúda do judiciário, a inércia de Caiado em capturar seu amigo afilhado, a manobra de Jorge Caiado para não ser preso e a absurda obstrução que o caso enfrenta, mesmo caminhando graças aos bravos guerreiros do Ministério Público de Goiás em Anápolis, que sofreram um ataque frontal do governador na revista Veja, por cumprirem o dever.
Despudorado, Caiado insiste em bancar pesquisas de avaliação tentando ser o melhor e mais preparado governador do país, assinando cheques com as mãos enlameadas com tantas mortes inocentes. É como uma velha prostituta pregando castidade no país. Vergonha.
Cristiano Silva
Editor